Conselho Editorial

Rosi Isabel Bergamaschi Chraim

Psicanalista. Doutora em Literatura na linha de pesquisa Arquivo, Tempo e Imagem, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em Psicologia, pela mesma universidade (UFSC), na área de concentração Práticas Sociais e Constituição do Sujeito. Especialista em Atendimento Clínico pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua, desde 1994, em clínica psicanalítica. Participa da Rede Internacional de Pesquisa Escritas da Experiência e da Rede Interinstitucional de Pesquisa Graphias. Membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre, do Núcleo de Estudos Benjaminianos (UFSC) e do Núcleo de Estudos Contemporâneos de Literatura Italiana (NECLIT/UFSC). Vem se dedicando, desde 2004, ao estudo da Psicanálise e a relação com a Literatura e a Arte e, mais especificamente, desde 2018, ‘escrita e in(ex)timidade: o trabalho da/e com a letra’, tendo como companhia a escrita de Maria Gabriela Llansol. Coordena ateliês de Escrita e de Leitura. Participou da organização dos livros: Discursos atuais sobre a surdez (1999); Tramas da Clínica Psicanalítica em debate (2004); Escrita e Psicanálise II (2010); Fragmentos: escritos de vida em oficina de escrita (2013). Tem ensaios publicados sobre ‘escrita e psicanálise’. É autora do livro Escrita, morte-vida: Diários com Lúcio Cardoso (2019).

Tania Regina de Luca

Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) e Livre Docente em História do Brasil Republicano (2009) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil República, atuando principalmente nos seguintes temas: Historiografia, História Social da Cultura, História da Imprensa, História dos Intelectuais, construção dos discursos em torno da nação e do nacionalismo. Atualmente desenvolve pesquisa sobre a imprensa, entre as décadas finais do século XIX e os primeiros decênios da centúria seguinte. Pesquisadora do CNPq e pesquisadora principal no projeto temático “A circulação transatlântica dos impressos. A globalização da cultura no século XIX”, financiado pela FAPESP. É ainda autora de vários artigos e capítulos de livros, com destaque para Leituras e projetos e (re)vista(s) do Brasil (1916-1944) (Editora UNESP, 2011) e A Revista do Brasil: um diagnóstico para a (N)ação (Editora da UNESP, 1999). Pela Rafael Copetti Editor, organizou, com Valéria Guimarães, o livro Imprensa estrangeira publicada no Brasil: primeiras incursões (2017); e em 2019, organizou com Silvia Maria Azevedo, o inquérito de João do Rio, O momento literário. 

Stefania Pontrandolfo

É pesquisadora em Antropologia sócio-cultural da Università degli Studi di Verona (Itália). Doutora em Antropologia Social e Etnológica pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), de Paris. Participou de projetos de pesquisas internacionais (The Education of the Gypsy Childhood in Europe – OPREROMA – Unione Europea; Explaining Low Fertility in Italy – ELFI – USA ed Europa; The immigration of Romanian Roma to Western Europe: Causes, effects, and future engagement strategies – MigRom – Unione Europea). É autora de diversas publicações, dentre as quais La dissolution identitaire d’une communauté rom. Ethnographie d’une disparition (Parigi, L’Harmattan, 2013); Rom dell’Italia meridionale (Roma, CISU, 2013); “Romanian Roma migration to Italy: improving the capacity to aspire”, in Matras Yaron e Leggio Daniele Viktor (a cura di), Open borders, unlocked cultures: Romanian Roma migrants in Western Europe (Oxon – UK, Routledge, 2018).

Sandra Bagno

Professora Associada e Integrante do Conselho Científico do Dottorato in Scienze Linguistiche, Filologiche e Letterarie – Romanistica na Università degli Studi di Padova (Itália). Sócia fundadora e membro do “Consiglio direttivo dell’AISPEB – Associazione Italiana di Studi Portoghesi e Brasiliani”. Dentre os livros publicados destacamos Maquiavel no Brasil: dos descobrimentos ao século XXI, organizado juntamente com Rodrigo Bentes Monteiro (Companhia das Letras/FAPERJ/FGV, 2015) e Cem anos de Futurismo: do italiano ao português, organizado com Andréia Guerini e Patricia Peterle (7Letras, 2011).

Maria Aparecida Barbosa

Professora do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Tradutora de literatura de expressão alemã, desenvolve pesquisas acerca de literatura e outras artes: teoria, história, crítica. É Mestre e Doutora pela UFSC, sob a orientação do Prof. Dr. Sérgio Luiz Rodrigues de Medeiros. Em 2012 realizou estágio pós-doutoral na Westfälische Wilhems-Universität Münster, sobre Modernismo e Movimentos de Vanguarda (Carl Einstein, Ivan Goll, Expressionismo, Dadaísmo), o que redundou na organização, tradução, posfácio do livro Contos Mércio, de Kurt Schwitters (EDUFSC, 2014). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Comparada. Atua principalmente no âmbito da linguagem poética em prosa e poesia, na Literatura Comparada e nas Literaturas Estrangeiras Modernas. Membro do Programa de Pós-Graduação em Literatura da UFSC com o projeto de pesquisa: Circuito de formas e sentidos. Traduziu, pela Rafael Copetti Editor, A Flor Azul (2017), de Novalis. Organizou, com Meritxell Hernando Marsal e Jair Tadeu da Fonseca, Levantar bem alto um livro! (2019), no qual também contribuiu com um ensaio.

 

Leila de Aguiar Costa

Mestre em Literatura Francesa pela Universidade de São Paulo (USP), doutora em Sciences du Langage pela École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris e pós-doutora pela Unesp/Araraquara e Unicamp (IEL e IFCH). É professora do Departamento de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Letras desde 2009. É autora de A italianidade em Stendhal: heroísmo, virtude e paixão nas Crônicas Italianas e em A Cartuxa de Parma (Fundação Editora da Unesp, 2003), de Antigos e Modernos: a cena literária francesa na França do século XVII (Nankin Editorial/Edusp, 2009), de diversos capítulos sobre Literatura francesa, portuguesa e estudos literários publicados no Brasil, em Portugal e no Canadá, e, finalmente, de diversos artigos sobre as literaturas francesa e portuguesa publicados em revistas nacionais e estrangeiras. Como tradutora literária de textos franceses verteu para o português obras de Madame de Lafayette, Stendhal, Balzac, Maupassant e Atiq Rahimi. Em breve será lançado pela Rafael Copetti Editor, sua tradução de Croquis parisienses, de Joris-Karl Huysmans. 

Rita Marnoto

É professora associada com agregação da Faculdade de Letras e do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra (FLUC). Bacharel em Filologia Românica e Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela FLUC, obteve o título de Doutora em Literatura Italiana pela mesma instituição. Integra o Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos e do Centro Studi Europa delle Corti (Roma-Itália), e é também diretora do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da FLUC. É autora de diversas publicações, como Negreiros – Dantas: uma página para a história da literatura nacional – Coimbra manifesto 1925 (Fenda, 2009) e História e crítica da literatura portuguesa (Verbo, 2010).

Pedro Heliodoro Tavares

É professor Adjunto de Língua e Literatura Alemã da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É Doutor em Psicanálise e Psicopatologia pela École Doctorale Recherches en Psychanalyse da Université Paris VII, e Doutor em Literatura pela UFSC. Junto à Pós-Graduação em Estudos da Tradução (UFSC), realizou Pós-Doutorado investigando as traduções da obra de Sigmund Freud. Coordena com Gilson Iannini a coleção “Obras Incompletas de Sigmund Freud” (Ed. Autêntica), edição da qual é também o coordenador de tradução e revisor técnico. É autor dos livros Versões de Freud (7Letras, 2011), Fausto e a Psicanálise (Annablume, 2012), Freud & Schnitzler (Annablume, 2007), e coorganizador de Tradução e a Psicanálise (7Letras, 2013) e Psicanálise entre línguas (7Letras, 2016). Tem considerável experiência como psicanalista e professor de Psicologia.

Paulo Knauss de Mendonça

Doutor em História, é professor do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde integra o Programa de Pós-Graduação em História e participa do Laboratório de História Oral e Imagem. Pós-doutor em História Cultural das Relações Internacionais pela Universidade de Estrasburgo (França). Atualmente, ocupa o cargo de diretor-geral do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro e de Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro. Dedica-se aos campos de estudo da história da imagem e da cultura visual, abordando as imagens artísticas na sua diversidade, e discutindo relações entre arte, memória e patrimônio cultural, com especial atenção à escultura pública e às imagens impressas. Desenvolve, no momento, projeto de pesquisa sobre arte estrangeira no Brasil. Entre suas últimas publicações, destaca-se o livro Revistas ilustradas: modos de ler e ver no Segundo Reinado, publicado em coorganização. É membro do Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA) e sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). Colaborou com um ensaio no livro História e arte: herança, memória, patrimônio (2014).

Mariarosaria Fabris

É professora aposentada do Departamento de Letras Modernas & Cinema, Rádio e TV da Universidade de São Paulo (USP). Graduada em Língua e Literatura Italiana pela USP, obteve os títulos de Mestra em Língua e Literatura Italiana e de Doutora em Artes (Cinema) pela mesma instituição. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Arte Visual (SOCINE). É autora de diversas publicações, como O neo-realismo cinematográfico italiano: uma leitura (EDUSP/FAPESP, 1996) e Nelson Pereira dos Santos: um olhar neo-realista? (EDUSP/FAPESP, 1994).

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